quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pelo meu conceito é um crime derrubar barracas de praia e deixar as construções de luxo na orla baiana ,... clique aqui e ,...





É UM CRIME DERRUBAR BARRACAS DOS POBRES NAS PRAIAS E DEIXAREM CONSTRUIR NAS PRAIAS OS MEGA PRÉDIOS DOS RICOS , É TER UMA LEI PARA POBRES E OUTRA PARA RICOS , É CRIME QUE FICA IMPUNE.
DEPOIS NÃO PERGUNTEM POR QUE TEM TANTA CRIMINALIDADE , POR FAVOR NÃO PERGUNTEM ,.....


Ainda que a mudança no cenário da Orla de Salvador, iniciado com a derrubada das barracas, possa ser defendido do ponto de vista jurídico e econômico, e considerado, inclusive, inexorável, qualificando-a para os empreendimentos que devem ser erguidos na esteira da aprovação do polêmico PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano), no qual todos os personagens envolvidos com o estouro das denúncias sobre uma suposta “Máfia das Trancons” parecem ter tido algum tipo de participação, não há como negar seu estrondoso impacto social, na medida que lamentavelmente colocará na porta da rua centenas de pais e mães da família que tiram da exploração das praias o seu sustento.

A situação mostra que lamentavelmente o poder público, em especial, o municipal, mas também o Estadual, não buscaram cercar-se de medidas preventivas que tentassem, ao menos, minorar o sofrimento das famílias afetadas diretamente pelas demolições. Ainda que a Prefeitura tivesse o direito de rever seus pontos de vista quanto ao tipo de exploração que se dá à Orla, não faz sentido que largasse à própria sorte um contingente imenso de trabalhadores que hoje tem apenas o desespero como norte de suas existências.

O caso ainda é mais crítico porque expõe outra injustiça. Enquanto as barracas são literalmente tratoradas pelas máquinas da Sucom, com o apoio de todo o aparato policial do Estado, de norte a sul do litoral da capital baiana, novos e suntuosos empreendimentos imobiliários são erguidos sem a menor consideração ao que tem justificado as demolições em curso. Um dos exemplos mais gritantes é o dos prédios que estão sendo construídos para novos ricos na borda do Clube Espanhol, na Barra, lançados praticamente ao mar, portanto, igualmente em área da Marinha, como as barracas que até hoje eram controladas por pobres soteropolitanos.

Há outros negócios que, no mesmo campo, acintosamente desrespeitam o exercício do princípio isonômico da Justiça, como aqueles que estão sendo erigidos na Marina de Salvador, em plena avenida Contorno, um dos mais belos cartões postais de Salvador e cuja vista da bela Baía para seus munícipes ricos e pobres igualmente suprimem. Por que as barracas devem sair e eles, continuarem e permanecerem? Apenas por que são para os ricos ou novos ricos?

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